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Published by Copersucar 02/05/2021

As aplicações comerciais dos diferentes tipos de açúcar

Você sabia que rações animais, drágeas de medicamentos e aquele fluido utilizado para realçar a cor preta no pneu do carro contêm açúcar? Além de adoçar o café nosso de cada dia, o mais doce dos insumos está presente em diversos produtos, na forma sólida ou líquida. E essas aplicações industriais irão determinar o tipo de açúcar que será produzido.

As 34 usinas sócias da Copersucar fabricam os açúcares branco e bruto, cujo principal diferencial, além da cor, é sua pureza, medida pela quantidade de sacarose. Com 99,7% de pureza, o açúcar cristal branco é próprio para o consumo humano e serve como ingrediente para a indústria alimentícia e de bebidas, na produção de balas, confeitos e refrigerantes, por exemplo (veja o infográfico abaixo). Já o açúcar cristal bruto, que atinge 99,5% de pureza, é utilizado comercialmente como matéria-prima relacionada a processos fermentativos para a produção de polióis, lisina, glutamato monossódico e ácido cítrico, entre outros. Também é possível a aplicação na indústria de alimentos, mas exige processos industriais mais robustos nas instalações dos clientes.

O gerente de Vendas – Açúcar Mercado Interno da Copersucar, Marcelo Soares, explica que as diferentes aplicações do produto demandam processos distintos. “Para ser consumido como ingrediente, o açúcar bruto tem de passar por etapas de reprocessamento, o que, conforme a aplicação, nem sempre é necessário ou interessante economicamente”, esclarece.

Fábrica de Açúcar

Na usina, tudo começa nas moendas, onde é feita a extração do caldo da cana-de-açúcar. O líquido extraído na primeira moagem, que tem melhor qualidade porque concentra a maior quantidade de sacarose, passa por diversas etapas de tratamento (confira abaixo), a fim de atingir a especificação necessária à aplicação desejada. Eliminadas as impurezas solúveis e insolúveis, o caldo é enviado para ser processado na unidade da usina conhecida como Fábrica de Açúcar.

Na Fábrica de Açúcar, a massa obtida ao final do processo de cristalização, formada por cristais de sacarose e mel, é submetida à centrifugação. Na centrífuga, a tela que reveste o interior deixa passar o mel e retém apenas os cristais de açúcar.

Nesse momento, o açúcar branco é lavado na centrifugação, com jato de água de elevada pressão. Já o bruto, dispensa a lavagem. O açúcar segue, então, para a secagem, o envaze e armazenamento. “Quando temos parâmetros controlados em função de sua aplicação final e processos industriais eficientes e seguros, podemos assegurar a qualidade do açúcar. Nosso esforço é garantir o produto adequado, que atenda aos mais rigorosos critérios de segurança alimentar e sustentabilidade”, conclui Marcelo Soares.

O açúcar das refinarias

O açúcar tipo bruto é o utilizado como matéria-prima para refinarias. Ele passa por um processo muito semelhante ao realizado nas usinas. “É como se voltasse ao início do tratamento do caldo da cana. A diferença é que dispensa a etapa de concentração, pois o produto já é dissolvido com o nível de concentração de sacarose definido”, informa Marcelo Soares.

As refinarias produzem o açúcar cristal refinado e o açúcar líquido (que é refinado, mas não cristalizado), ambos muito utilizados pelas indústrias farmacêutica e de bebidas pela altíssima concentração de sacarose (99,98% de pureza).

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